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A Associação de Delegados de Polícia de SC (Adepol/SC) e seus associados emitiram nesta segunda-feira (19) um alerta à população sobre um tipo de golpe que tem se tornado cada vez mais recorrente no Estado: criminosos se passam por delegados de polícia para extorquir vítimas por meio de redes sociais.
Esse tipo de golpe não é exclusividade de Santa Catarina e já há casos registrados também em outros estados. Um dos casos mais frequentes é o da "sextorsão". Neste caso, a vítima recebe um pedido de amizade em uma rede social, por parte de uma garota jovem e bonita. Durante a conversa, a pessoa passa a enviar fotos de mulheres nuas e também pede fotos íntimas. O público-alvo do golpe são homens bem sucedidos.
A partir do momento em que as fotos são enviadas pela vítima, os suspeitos começam a extorqui-la, afirmando que se trata de um caso de pedofilia e exigem o pagamento de valores, a fim de evitar um suposto processo. O 'falso delegado' então propõe uma resolução 'amigável' mediante transferência bancária. A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e outras unidades, já investiga esses casos.
As investigações já chegaram, por exemplo, a uma quadrilha que agia de dentro de presídios do Rio Grande do Sul.
"O importante é prevenir como, por exemplo, não iniciar conversas com perfis desconhecidos ou sem identificação. Não trocar informações, principalmente fotos íntimas e, na primeira suspeita, procure a Polícia Civil", destaca o presidente da Adepol/SC, delegado Rodrigo Falck Bortolini. Ele chama a atenção também para os contratempos que a ação dos golpistas geram para os próprios policiais civis e delegados.
"São nomes de profissionais sérios e corretos que estão sendo usados indevidamente até em outros estados para a prática de crimes. Mas uma coisa precisa ficar bem clara: Policial Civil não fala sobre investigação por redes sociais. Em caso de uma investigação a pessoa será devidamente intimada por uma Delegacia de Polícia", completa Bortolini.
Ao primeiro contato, procure uma Delegacia de Polícia e registre um Boletim de Ocorrência.
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